22
Ago08
A palavra aos especialistas
Pedro Sales
O porta-voz da Conferência Episcopal Portuguesa considera o novo regime do divórcio “ofensivo do valor da religião para a estabilidade das relações afectivas”. Deixando de lado a óbvia tentativa de imposição das orientações morais de uma confissão religiosa como lei, o que choca é a mundividência e arrogante convicção de que a religião é um valor necessário para a existência de relações afectivas. Estáveis, claro, até porque os ateus são todos uns empedernidos badalhocos, sem afecto e sem moral. Haja paciência, que já começa a faltar.