11
Mar08
O António Costa deve ser do Benfica
Pedro Sales
Ainda ontem os blogues liberais andavam animados com um artigo de João Marques de Almeida, no Diário Económico, onde se pode ler que, “para conseguirem falar a esta geração, os partidos de centro-direita têm, antes de mais, que ser modernos, abertos e tolerantes. É o conservadorismo moral que afasta, instintivamente, esta geração da direita e a aproxima da esquerda.
Uma aspiração quimérica, como se pode ver pelo post que o Paulo Pinto Mascarenhas escreveu no mesmo dia, a propósito da participação da mulher de António Costa na manifestação dos professores. Para Paulo Pinto Mascarenhas, se uma mulher participa num acto público, mesmo que se trate de uma manifestação da sua classe profissional, é porque pediu autorização à sua “cara metade”. Ou isso, ou foi enviada pelo marido para enviar um sinal político. Esta direita, que se pretende muito moderna, revela-se nestes pequenos casos. No fundo, nunca saíram do esquema mental do chefe de família. Só que, neste caso, para além de ser do Benfica, também deve zelar pela agenda e discrição da mulher cuja autonomia desconhece.
Uma aspiração quimérica, como se pode ver pelo post que o Paulo Pinto Mascarenhas escreveu no mesmo dia, a propósito da participação da mulher de António Costa na manifestação dos professores. Para Paulo Pinto Mascarenhas, se uma mulher participa num acto público, mesmo que se trate de uma manifestação da sua classe profissional, é porque pediu autorização à sua “cara metade”. Ou isso, ou foi enviada pelo marido para enviar um sinal político. Esta direita, que se pretende muito moderna, revela-se nestes pequenos casos. No fundo, nunca saíram do esquema mental do chefe de família. Só que, neste caso, para além de ser do Benfica, também deve zelar pela agenda e discrição da mulher cuja autonomia desconhece.