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Zero de Conduta

Zero de Conduta

31
Mai08

Ganda Amy

Pedro Sales

Anda para aí uma grande indignação com o concerto de ontem de Amy Winehouse. A sua voz esteve longe do brilhantismo do estúdio e estava alcoolizada ou sob a influência de outras substâncias? Claro que sim. Mas, o que esperavam? Os relatos sobre os tumultuosos concertos de Amy são mais do que abundantes. Que os índios agora descobertos na Amazónia desconhecessem as condições em que actua Winehouse é compreensível, agora quem foi sabia perfeitamente ao que ia. E o que viu, para além dos problemas com a voz e da notória desadequação da sua música num festival ao ar livre, foi do  melhor que alguma vez passou pelo parque da Bela Vista. Não só pela sua actuação, como pelo brilhantismo dos músicos  que a acompanham.

 

Num festival famoso pelos actuações sensaboronas e milimetricamente previsíveis dos Sting ou Santanas fora de estação, o fulgor de Amy (aqui bem explicado) tinha mesmo que dar que falar e causar tanta confusão. Em Portugal, as pessoas vêem um concerto querendo uma recriação perfeita da música que conhecem do estúdio. O mais curioso é que suspeito que grande parte destes “puristas”, chegam a casa e recostam-se no sofá a ouvir a Billie Holiday ou a Nina Simone, dois génios que não acabaram a sua carreira em condições muito distintas das actuais de Amy. Eu, por mim, continuo a achar que o melhor concerto que a que assisti foi o dos Pogues no Coliseu, com um Shane MacGowan completamente alcoolizado. Será sempre melhor que o plástico que para aí anda.

11
Mai08

e agora, tutuuu tututuuu tututuum?

Vasco Carvalho

e mais Ban via Deus.

 

Caciques locais, claques, testas de ferro, bandoleiros e consulados honorários. Figuras do associativismo desportibo, do poder local democrático, das SADs e do Natal dos Hospitais. Histórias de ascenção no aparelho PSD, nas revistas cor de rosa, do rock, do euro 2004, da pop, do apito dourado e da TV. Sou só eu a pensar que está por escrever uma boa biografia do clã Loureiro?

24
Abr08

Dead Combo

Pedro Sales

“A festa de despedida no porto de Lisboa estava cheia. Playboys e ancas jeitosas, marinheiros e oficiais despenteados, urbanos e campónios, populares e clássicos, modernos e antigos, bêbedos e alegres, tristes e melancólicos, uns dançam, outros tocam, alguns vivem, uns são convidados, outros aparecem por lá e todos fazem parte dessa mesma eternidade. Uns ficam, outros já se foram (...)”.

É assim que os Dead Combo apresentam o seu terceiro álbum. Depois de terem composto, vai para quatro anos, a banda sonora perfeita para um western de Sergio Leone, o projecto de Tó Trips e Pedro Gonçalves continua a aprofundar o registo western vadio encontra-se com o fado sphagethi do Bairro Alto. O resultado, como sempre, é de altíssima qualidade. Para quem ainda não conhece, vale a pena passar pela página dos Dead Combo e ouvir as faixas do mais recente álbum, Lusitânia Playboys. O disco já se encontra à venda, e, numa iniciativa rara entre nós, conta com uma edição de luxo com um concerto da banda no Maxime, os vídeos das músicas e um making off deste novo álbum. A comprar, claro. Hadem ver que é mesmo bom.

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ZERO DE CONDUTA

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