25
Fev08
Há coisas fantásticas, não há?
Pedro Sales
Nem de propósito, no dia seguinte o Público transcrevia esta edificante conversa sobre um despacho favorável ao famoso tesoureiro do partido num negócio do auto "...Paulo Portas, ao fim da tarde do dia 14 de Março de 2005. “Olha que o Telmo assinou aquilo!”, disse Portas. “Estamos a falar do Mário [Assis Ferreira]?”, questionou Abel Pinheiro. “Não. Do Mário sim. Da tua coisa.” Abel Pinheiro retorquiu: “Ah. Do meu caso. Já o tenho aqui na mão e foi um fantástico despacho.” O PP bem pode dizer o que quiser sobre a corrupção, mas a verdade é que, como disse o Rui Tavares há uns dias, os três anos que passou no governo, e o número de casos pouco claros que originaram, hão de matar o partido por inanição moral.