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Zero de Conduta

Zero de Conduta

01
Fev08

Um estudo inconveniente

Pedro Sales
Pareceres técnicos revogados ou alterados por decisão politica, técnicos que se demitem ou são forçados a demitir, e mais mil e uma peripécias até se chegar a um parecer amigável para a RAVE, convenientemente assinado por um engenheiro electrotécnico(!). Esta notícia é o pior prenúncio sobre o que se prepara com o TGV e o aeroporto. É antes das obras começarem que se decide o que importa. O cancro do acordo com a Lusoponte começou quando, contra todos os pareceres evidências, Ferreira do Amaral recusou a ligação Chelas-Barreiro e optou por uma localização que acumulou sucessivos défices de tráfego. Pagos por todos nós, claro. Mas é também um bom exemplo sobre a existência de um espírito de serviço público nos institutos e serviços do Estado. Uma independência pouco conveniente e que explica porque razão os governos se têm crescentemente virado para as encomendas técnicas às empresas de consultoria (só este ano são 380 milhões de euros no OE). Assim sempre se tem a certeza que o estudo técnico apresenta a solução politicamente conveniente, sem o desgaste e embaraço público de ser apanhado a andar a martelar os resultados.

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